Paulo Freire presente sempre.



Memória 

PAULO FREIRE VIVE!

Ele nos deixou há 25 anos, quando seu coração, que acolhia o mundo inteiro, parou de bater. Ele é um dos baluartes da pedagogia crítica e Patrono da Educação Brasileira (título que os bolsonaristas tentam cassar). 


Escrevo os verbos no presente: Paulo Freire (1921-1997) acredita no saber de cada um(a), mesmo o mais iletrado, pois a melhor escola é a vida. Ele aposta na inteligência crítica, que, tão forte nas crianças, não pode ter no ensino formal um muro de contenção, de "emburrecimento". 


Ele lembra sempre que o povo não luta pelo que não entende, por isso palavras geradoras como feijão, tijolo e trabalho são muito mais fundantes do que "Ivo viu a uva".  Ele sonha com um país de mil marchas, dos sem: sem terra, teto, pão, emprego, direitos, amor. Para que esse Brasil possa garantir esses bens essenciais a tod@s.


Como lembrou frei Betto, foi no 2 de maio que Paulo Freire viu a Deus. Mas não nos disse "adeus": suas ideias e livros estão aí, ao nosso alcance, para que, livres afinal do obscurantismo, alcancemos dias melhores, educação libertadora, tempos de mais delicadeza. Democracia sem fim.


"Num país como o Brasil, manter a esperança viva é, em si, um ato revolucionário" (Paulo Freire).


PS:

Via prof.a Leda Telles do Colégio Capibaribe (fundado em 1955, em Recife, por um grupo de educadores, tendo a frente à frente o professor e filósofo Paulo Freire).

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